quarta-feira, maio 17, 2017

MPV e carência de vitamina D

Aumento do MPV provocado por carência de vitamina D

MPV descreve o tamanho médio plaquetário de um indivíduo.
A importância do MPV advém de proporcionar indicação sobre a produção normal pela medula óssea das plaquetas. A função plaquetária pode estar alterada nas plaquetas maiores.
Verificou-se haver relação entre carência de vitamina D e o MPV sendo que um nível baixo de vitamina D se acompanha de alto MPV.


Doseamento da concentração sérica da vitamina D deve ser efectuado em jejum e, preferivelmente, antes da toma diária. Quando são efectuados suplementos de vitamina D deve realizar-se controlo trimestralmente até atingir os níveis óptimos.

domingo, maio 14, 2017

Risco de enfarte de miocárdio aumenta com terapêutica com AINEs

Risco de enfarte de miocárdio aumenta com terapêutica com AINEs

Verificou-se que o risco de enfarte de miocárdio aumenta muito precocemente ( dentro da primeira semana de tratamento ) com o uso de AINEs comuns ( não COXIB ).
Não estão ainda bem compreendidos muitos factores dos AINEs para o aumento daquele risco como sejam a cronologia do risco, efeito da dose administrada, duração do tratamento e ainda os riscos comparativos entre os vários AINEs.

Verificou-se um aumento de 25% a 60% do risco de enfarte de miocárdio dentro da primeira semana de tratamento com AINEs, sendo o risco superior com doses mais elevadas. 

Onde se iniciam as metástases e porque razão cancros recidivam anos após a sua remissão

Onde se iniciam as metástases e porque razão cancros recidivam anos após a sua remissão

Os cancros invasivos iniciam a sua dispersão celular mais precocemente do que se aceitava até há pouco tempo, sendo que células neoplásicas podem circular na corrente sanguínea ainda antes do tumor primário ser detectado e assim originar metástases só detectadas anos após a sua formação.
Verificou-se recentemente, através de técnicas de marcação celular e observação 3D tumoral, e contrariamente ao que se aceitava até há pouco tempo, que as células das metástases atingem a circulação sanguínea pelos vasos sanguíneos que alimentam o interior do núcleo denso tumoral e não são células da periferia invasiva da massa tumoral.

A libertação de células tumorais para a corrente sanguínea pode ser anterior e independente da invasão do cancro para tecidos adjacentes e, desta forma, metástases podem aparecer mais precocemente do que seria esperado. Esta situação de células neoplásicas se disseminarem por via sanguínea em estadios precoces justifica o facto de doentes com tumores em estado inicial de desenvolvimento apresentarem risco de metastização

Protector solar e risco de carência em vitamina D

Protector solar e risco de carência em vitamina D

Carência de vitamina D pode ter múltiplas etiologias entre as quais se encontram doenças crónicas e uso de protector solar
O protector solar, que tem por objectivo precisamente o de protecção da pele dos malefícios dos raios UVB solares, causa como consequência uma diminuição da produção de vitamina D pela pele.
Existem, no entanto, níveis saudáveis de exposição da pele ao Sol e estes níveis, por um lado, evitam o aparecimento de danos cutâneos, como o melanoma, e, por outro lado, a síntese da vitamina D.
Doenças crónicas com o a diabetes tipo II e doenças relacionadas com a absorpção, como a doença de Crohn, doenças renais e doença celíaca inibem de forma apreciável a capacidade do organismo humano metabolizar a vitamina D originária da dieta alimentar.
Receptores da vitamina D ( VDR ) encontram-se em quase todos os tipos celulares do organismo humano tendo papel importante na modulação do crescimento celular, função imunitária, função neuromuscular e ainda apresentam papel importante na redução da inflamação.


Indivíduos de pele clara sintetizam vitamina D em quantidades superiores à produzida por indivíduos de pele mais escura. Protecção da pele, com uso de protector solar nível 15, pode diminuir em 99% a produção de vitamina pela pele ( vitamina D3 ).