sábado, setembro 16, 2017

Chocolate: alimento cerebral

Chocolate: alimento cerebral

Foi estudada a acção dos flavonóides do cacau sobre o cérebro, por administração aguda e crónica, observando-se os efeitos a nível dos domínios cognitivos.

Foram observados resultados diversos, e inesperados, da administração do cacau. Assim verificou-se que após uma noite mal dormida, o cacau tem a capacidade de actuar contra os problemas cognitivos daí resultantes, nomeadamente menor eficácia do desempenho das tarefas. Verificou-se, contudo, que os efeitos são dependentes da extensão e exigência mental dos testes cognitivos, sendo que nos jovens apenas nos testes bastante exigentes os efeitos comportamentais subtis dos flavenóides do cacau, sobre a eficácia cerebral, foram observados.
Indivíduos idosos beneficiam, do consumo diário dos flavonóides do cacau, por um período prolongado, sob o ponto de vista cognitivo. A velocidade de processamento da informação, a atenção e a memória operacional, são muito beneficiadas pela ingestão de flavonóides do cacau, sendo estes benefícios mais relevantes nos indivíduos que começam a apresentar problemas a nível da memória ou outros problemas cognitivos leves.


O chocolate preto é uma fonte importante de flavonóides do cacau na alimentação e, assim, é aconselhável a sua ingestão diária em quantidades razoáveis.

Vitamina D e queimaduras solares

Vitamina D e queimaduras solares

Foi demonstrada a utilidade da vitamina D no combate às queimaduras solares, sendo que a administração de vitamina D uma hora após a queimadura solar diminui de forma significativa a sintomatologia, nomeadamente a inflamação, tumefação e ruborização das zonas afectadas.
A dose administrada de vitamina D deve ser alta, da ordem das 50000 a 200000 UI, sendo que quanto mais elevada for a dose, menores os sinais de queimadura se observam, inclusivamente a actividade genética que se relaciona com a reparação da barreira cutânea após 48 horas de se ter feito a queimadura.
Destes estudos se conclui que a vitamina D aumenta os índices cutâneos da enzima anti-inflamatória arginase-1, enzima que promove o aumento da reparação tecidular após terem sofrido os danos, contribuindo também para activar outras proteínas com actividade anti-inflamatória.

Estes estudos, ainda em fase preliminar, não podem servir de base à administração de vitamina D nos casos de queimadura solar, dado que as doses vitamínicas administradas são muito elevadas, pelo que são precisos mais estudos para ser apurada a terapêutica baseada na vitamina D.

Suplementação de vitamina D: utilização de vitamina D2 ou D3?

Suplementação de vitamina D: utilização de vitamina D2 ou D3?

Foi demonstrado que a suplementação de vitamina D é diferente consoante se use vitamina D2 ou vitamina D3, ao contrário do que é aceite globalmente.

Foi observado que a vitamina de origem animal ( vitamina D3 ) tem sensivelmente uma eficácia dupla da de origem vegetal ( vitamina D2 ) quando se pretende o objectivo de subida de concentração sérica humana da vitamina D, tendo sido observados valores de subida da ordem dos 74-75% nos doentes que tomaram vitamina D3, enquanto que a subida da concentração de vitamina D no soro dos doentes suplementados com vitamina D2 se ficou pelos 33-34%, num período de tratamento de 12 semanas.