quinta-feira, setembro 06, 2018

Vitamina D e cancro colo-rectal

Vitamina D e cancro colo-rectal

As concentrações séricas de vitamina D influenciam no risco de desenvolvimento de cancro colo-rectal.
Estudos recentes efectuados nos Estados Unidos, verificaram que doentes com concentrações insuficientes de vitamina D ( 20 – 29 ng/ml ) apresentam um risco de 31% de aparecimento de cancro colo-rectal. Os mesmos estudos verificaram que concentrações de vitamina D acima de 30 ng/ml levam a uma redução de 22% do risco de cancro colo-rectal. Observou-se também que a protecção contra o risco de cancro colo-rectal não sofre um aumento paralelo ao aumento da concentração sérica de 25-OH-vitamina D acima de determinada concentração, sendo essa protecção semelhante qualquer que seja o nível da 25-OH-vitamina D.

Vitamina D e cancro da mama

Vitamina D e cancro da mama

Foi verificado que concentrações séricas de vitamina D cursam inversamente com o risco de cancro mamário.
Foi determinado que o nível sérico de 25-OH-vitamina D mais protector do risco de cancro mamário era de 60 ng/ml, substancialmente superior ao nível sérico considerado como suficiente que é de 30-36 ng/ml e mais adequado a evitar problemas cardiovasculares.
A incidência de cancro mamário em mulheres com concentrações séricas de 25-OH-vitamina D de 60 ng/ml, ou superiores, era de 82% inferior ao que apresentam mulheres com a concentração de 20 ng/ml de 25-OH-vitamina D.

Viagra e vacina contra a gripe na prevenção de metástases cancerígenas

Viagra e vacina contra a gripe na prevenção de metástases cancerígenas

Metástases tumorais podem ser prevenidas após cirúrgia de remoção tumoral através da associação de viagra com vacina contra a gripe.
Esta associação de viagra e vacina contra a gripe é eficaz no combate à metastização por oferecer um fortalecimento do sistema imunitário do doente, havendo uma redução de cerca de 90% das metástases.
A cirúrgia do cancro pode tornar o sistema imunitário mais fraco e assim tornar mais fácil a metastização tumoral.
A cirúrgia ao cancro enfraquece o sistema imunitário por alterar a função das células NK, responsáveis pela exterminação das células metastáticas.
Foi verificado que viagra combate o enfraquecimento das células NK e a vacina contra a gripe dá uma maior força àquelas células.
Este estudo aponta para a associação entre viagra e vacina contra a gripe como sendo uma estratégia de resolução de problemas do sistema imunitário secundárias à cirúrgia.

Probióticos no combate à osteoporose

Probióticos no combate à osteoporose

Estudos demonstraram a capacidade de probióticos protegerem os ossos da osteoporose.
Lactobacillus reuteri foi verificado ter capacidade protectora dos ossos serem atingidos por osteoporose. Num estudo levado a cabo, onde foi comparado a ingestão de Lactobacillus reuteri versus placebo , foi verificado que o grupo a quem foi suplementado o probiótico tinha perdido cerca de metade da massa óssea comparativamente com o grupo a quem foi dado placebo.
Concluiu-se que os probióticos, e nomeadamente Lactobacillus reuteri, podem ser uma forma eficaz e segura da prevenção do desencadear da osteoporose

Omega 3 e doença cardíaca coronária

Omega 3 e doença cardíaca coronária

Metanálises realizadas para estabelecer relação entre a suplementação de omega 3 e doença cardíaca coronária não conseguiram revelar haver associação estatisticamente significativa na prevenção de coronariopatia e aquela suplementação.

Mutualismo no combate a infecções por bactérias multirresistentes

Mutualismo no combate a infecções por bactérias multirresistentes

Mutualismo é o fenómeno que consiste numa relação benéfica entre hospedeiro e bactérias. Foi estudada a hipótese de combate a infecções por microrganismos multirresistentes, utilizando o mutualismo.
Relação ligeiramente parasitária se desenvolve entre hospedeiro e bactéria com a finalidade de se tornar mutuamente benéfica.

Associação entre DII e risco aumentado de doença de Parkinson

Associação entre DII e risco aumentado de doença de Parkinson

Esta associação entre DII e doença de Parkinson baseia-se na teoria do eixo intestino-cérebro, segundo a qual o SNC é afectado por tudo o que entra no tracto gastro-intestinal.
Foi observado haver um aumento de 22% de risco de doença de Parkinson nos doentes com DII comparativamente com os indivíduos não sofrendo de DII. Este aumento de risco não é influenciado pelo sexo, idade na altura do diagnóstico ou tempo de follow-up. O risco de desenvolvimento de doença de Parkinson é ligeiramente maior na colite ulcerosa do que na doença de Crohn.

Aspirina e risco de melanoma nos humanos

Aspirina e risco de melanoma nos homens

Estudo relacionou a toma diária de aspirina e um aumento de risco para cerca do dobro de surgimento de melanoma em homens. Este aumento de risco não foi verificado acontecer nas mulheres.

É conhecida a capacidade redutora de risco de certos cancros, nomeadamente cólon, próstata e gástrico, ao contrário do que se verifica com o melanoma que apresenta um aumento de risco

DNA mitocondrial ( mtDNA ) e DII

DNA mitocondrial ( mtDNA ) e DII

Foi descoberta uma molécula química chave associada ao desencadear de crises de doença inflamatória intestinal, doença esta que afecta cerca de 5 milhôes de pessoas a nível global e cerca de 20000 em Portugal.
Foram encontrados minúsculos fragmentos de DNA no sangue dos doentes com DII, substância esta não encontrada em pessoas que não sofrem daquela patologia.
O mtDNA ( DNA mitocondrial ) encontra-se nas mitocôndrias. Quando, em pessoas saudáveis, há alguma lesão das mitocôndrias, o mtDNA sofre reciclagem e é expelido do organismo em segurança. Este processo, em pessoas sofrendo de DII, é deficiente e o mtDNA danificado passa do intestino patológico para a corrente sanguínea, o que provoca uma resposta inflamatória no sistema imunológico que age como o o faz numa infecção, sendo que esta inflamação causa lesão dos tecidos saudáveis, sendo a causa da sintomatologia que se verifica na DII.
Verificou-se que estados mais severos de DII cursam com níveis mais elevados de mtDNA e isto sugere que esta molécula pode ser um marcador da monitorização de progresso da doença inflamatória intestinal e pensa-se que o bloqueio do mtDNA possa levar a tratamento que previne as crises da DII.