domingo, maio 04, 2014

Aspirina e risco de cancro colorrectal ( 15-PGDH )

Aspirina e risco de cancro colorrectal

A aspirina, que tem acção sobre o cancro colorrectal em pessoas HLA I, foi verificado ter apenas benefício significativo em doentes que produzem altos níveis de uma enzima particular denominada 15-PGDH
 ( hidroxiprostaglandina desidrogenase 15-NAD ), verificando-se que o risco de cancro colorrectal nestes doentes é significativamente mais baixo pelo uso da aspirina.




Devido aos efeitos laterais da aspirina, que se podem verificar, como a hemorragia digestiva, a identificação destes doentes capazes de beneficiarem com a utilização de aspirina é fundamental pois aqueles efeitos laterais podem ser fatais.




As prostaglandinas, promotoras do crescimento dos colonócitos e da inflamação, fenómenos que aumentam o risco de malignização, são o alvo tanto da aspirina como da enzima 15-PGDH.
A produção de prostaglandinas é inibida pela acção da aspirina. As protaglandinas são degradadas pela acção da enzima 15-PGDH. Por estas acções, a aspirina e a 15-PGDH reduzem a concentração das moléculas promotoras do cancro. 

Uso regular de aspirina nos doentes capazes do seu DNA produzir 15-PGDH em níveis elevados reduz o risco de desenvolvimento de cancro colorrectal, baixando a incidência de surgimento para 33-50%. Nos doentes com valores de concentração de 15-PGDH baixos o risco de desenvolverem cancro colorrectal apenas diminui cerca de 10% pela administração da aspirina.




Na população americana, a prevalência de 15-PGDH é de 50%, não existindo até hoje um teste sanguíneo ou genético capaz de determinar estarmos em presença daquela enzima. Esta detecção tem de ser efectuada através da determinação do nível de 15-PGDH em material colhido por biópsia do cólon.

Os doentes com história familiar de cancro colorrectal, ou com uma história pessoal de pólipos, parecem ser os mais beneficiados com o uso da aspirina.

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