quinta-feira, outubro 29, 2015

Questionam-se os efeitos a longo prazo dos transplantes de material fecal

Questionam-se os efeitos a longo prazo dos transplantes de material fecal


Transplante de material fecal é uma terapêutica, cada vez mais popular, e no tratamento de C.difficile tem vindo a aumentar o seu uso,

Sustentada irradicação de C. difficile tem sido proporcionada pelo transplante de material fecal em crianças que não apresentam DII. A diversificidade da flora microbiana colónica é restaurada, pelo transplante de material fecal, nas crianças que não padecem de DII. Já nas crianças com DII, a diversificidade bacteriana retorna, por volta dos 6 meses após o transplante, aos níveis anteriores a esse transplante, o que sugere que mecanismos individuais dos doentes com DII alteram a diversificidade da microbiota fecal.
Verifica-se que a infecção por C. difficile se associa a uma diversificidade da microbiota intestinal diminuída, que após o transplante do material fecal é restaurada. Crianças com DII apresentam uma subjacente disbiose, estando mais susceptíveis à infecção pelo C. difficile.
Nos doentes com DII identifica-se um aumento de Fusobacteria, comparativamente com indivíduos sem DII, aos 6 meses pós-transplante de material fecal. Fusobacteria spp, e particularmente Fusobacterium nucleatum, foram encontrados em doentes sofrendo de DII e associados a carcinogénese.

Pensa-se que seja devido à diminuição da microbiota, que doentes com DII apresentam um maior risco de infecção por C. difficile. Verifica-se que este ciclo é quebrado nos adultos pelo transplante do material fecal.



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