Novos
conhecimentos sobre vitamina D
Estudos e teorias
sobre os efeitos da vitamina D estão a multiplicar-se e conclusões
sobre os mais diversos aspectos têem vindo a ser tiradas como sejam
efeitos sobre cefaleias, resfriados, fracturas ósseas e mesmo cancro
e esclerose múltipla. Há, no entanto, quem afirme que a vitamina D
não revela efeitos sobre estas ou outras patologias.
Estudos preliminares
relacionam hipovitaminose D com patologias do foro respiratório como
gripe e resfriado. No entanto, estudos clínicos feitos sobre este
tema chegaram a conclusões contrárias entre eles. Os estudos também
mostraram que a posologia da vitamina D não era indiferente, sendo
que a toma diária se revelou mais eficaz comparativamente com a toma
semanal ou mensal em doses elevadas. A administração de suplemento
de vitamina D é segura e os efeitos laterais são raros. Estes
estudos concluiram, assim, que a correcção dos níveis séricos de
vitamina D se revelam eficazes na prevenção de doenças
respiratórias. De referir que estes efeitos benéficos são
principalmente observados em doentes com uma concentração de
25-OH-vitamina D inferior a 25 nmol/l.
Foram também feitos
estudos para relacionarem a concentração de vitamina D com
cefaleias, tendo-se verificado que homens com hipovitaminose D
apresentavam mais frequentemente cefaleias comparativamente com os
que não tinham aquela deficiência vitamínica, bem como a
severidade dessas cefaleias era superior.
A suplementação de
vitamina D não deve ser universal. Estudos recentes mostraram que a
suplementação de vitamina D pode causar um número aumentado de
quedas e fracturas ósseas entre idosos em vez de ter o efeito
protector pretendido. Este aumento de fracturas provocadas por quedas pensa-se ser motivada por acção da vitamina D sobre os músculos. Suplementação de vitamina D em grávidas pode
causar alergias alimentares mais tarde na vida.
A pele dum adulto
jovem, em perfeitas condições de saúde e ambientais, produz
diariamente entre 10000 e 20000 UI ( 250 – 500 μg
). Alguns alimentos, como peixes gordos, carne, ovos e outros
produtos, podem dar algum suplemento em vitamina D mas insuficiente
para o ser humano.
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