Chocolate:
alimento cerebral
Foi
estudada a acção dos flavonóides do cacau sobre o cérebro, por
administração aguda e crónica, observando-se os efeitos a nível
dos domínios cognitivos.
Foram
observados resultados diversos, e inesperados, da administração do
cacau. Assim verificou-se que após uma noite mal dormida, o cacau
tem a capacidade de actuar contra os problemas cognitivos daí
resultantes, nomeadamente menor eficácia do desempenho das tarefas.
Verificou-se, contudo, que os efeitos são dependentes da extensão e
exigência mental dos testes cognitivos, sendo que nos jovens apenas
nos testes bastante exigentes os efeitos comportamentais subtis dos
flavenóides do cacau, sobre a eficácia cerebral, foram observados.
Indivíduos
idosos beneficiam, do consumo diário dos flavonóides do cacau, por
um período prolongado, sob o ponto de vista cognitivo. A velocidade
de processamento da informação, a atenção e a memória
operacional, são muito beneficiadas pela ingestão de flavonóides
do cacau, sendo estes benefícios mais relevantes nos indivíduos que
começam a apresentar problemas a nível da memória ou outros
problemas cognitivos leves.
O
chocolate preto é uma fonte importante de flavonóides do cacau na
alimentação e, assim, é aconselhável a sua ingestão diária em
quantidades razoáveis.
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