Probióticos
combatem biofilmes prejudiciais
Foram desenvolvidos
probióticos que apresentam a capacidade de evitar os biofilmes
prejudiciais que agravam a sintomatologia de doenças
gastrointestinais.
Biofilmes são
comunidades microbianas vivas compostos por múltiplos tipos de
organismos microbianos e fungos que vivem sob uma protecção viscosa
e espessa. Os biofilmes são frequentemente resistentes aos
antibióticos podendo, no entanto, serem vulneráveis a outros
microorganismos.
Um novo probiótico,
consistindo de uma mistura de uma parte de fungos, 3 partes de
bactérias e uma quantidade pequena de amilase, foi testado..
Candida foi
o componente fungíco utilizado na mistura, enquanto que E.
Coli e Serratia
mercescens foram as bactérias
que foram envolvidas naquele composto. Estes 3 microorganismos (
Candida, E.
coli e Serratia
mercescens ) foram identificados
como existentes em quantidade significativamente aumentadas nos
intestinos de doentes com doença de Crohn capazes de desencadear
inflamação dolorosa.
Verificou-se que
após a exposição ao novo probiótico, os biofilmes se
transformaram em comunidades com coesão menor, mais fraca e menos
espessa do que os biofilmes não expostos a esse probiótico.
Verificou-se que o
probiótico actua através de tornar mais fracos os fungos existentes
nos novos biofilmes. O probiótico travou o crescimento dos fungos e
estes não foram capazes de formar estruturas reprodutivas que
ajudariam a desenvolver e expandir os biofilmes.
Concluiu-se que os
novos probióticos são capazes de ajudar a prevenir o
desenvolvimento de biofilmes prejudiciais em doentes com patologias
intestinais como doença inflamatória intestinal, outras doenças
gastrointestinais ou até mesmo neoplasia do cólon.
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