sábado, abril 27, 2019

Probióticos no combate aos biofilmes

Probióticos combatem biofilmes prejudiciais

Foram desenvolvidos probióticos que apresentam a capacidade de evitar os biofilmes prejudiciais que agravam a sintomatologia de doenças gastrointestinais.

Biofilmes são comunidades microbianas vivas compostos por múltiplos tipos de organismos microbianos e fungos que vivem sob uma protecção viscosa e espessa. Os biofilmes são frequentemente resistentes aos antibióticos podendo, no entanto, serem vulneráveis a outros microorganismos.

Um novo probiótico, consistindo de uma mistura de uma parte de fungos, 3 partes de bactérias e uma quantidade pequena de amilase, foi testado..
Candida foi o componente fungíco utilizado na mistura, enquanto que E. Coli e Serratia mercescens foram as bactérias que foram envolvidas naquele composto. Estes 3 microorganismos ( Candida, E. coli e Serratia mercescens ) foram identificados como existentes em quantidade significativamente aumentadas nos intestinos de doentes com doença de Crohn capazes de desencadear inflamação dolorosa.
Verificou-se que após a exposição ao novo probiótico, os biofilmes se transformaram em comunidades com coesão menor, mais fraca e menos espessa do que os biofilmes não expostos a esse probiótico.
Verificou-se que o probiótico actua através de tornar mais fracos os fungos existentes nos novos biofilmes. O probiótico travou o crescimento dos fungos e estes não foram capazes de formar estruturas reprodutivas que ajudariam a desenvolver e expandir os biofilmes.

Concluiu-se que os novos probióticos são capazes de ajudar a prevenir o desenvolvimento de biofilmes prejudiciais em doentes com patologias intestinais como doença inflamatória intestinal, outras doenças gastrointestinais ou até mesmo neoplasia do cólon.

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