HLA
determina a resposta da aspirina no cancro do cólon
Foi
demonstrado que a aspirina tem acção positiva no prognóstico dos
cancros, em doentes com HLA tipo I e, nomeadamente, no tempo de
sobrevida destes pacientes. Desta forma, o HLA tipo I é um
biomarcador de previsão sobre o benefício do uso de aspirina nos
doentes com cancro do cólon.
O
uso da aspirina foi associado com um baixo risco para cancro do
cólon, especialmente nos casos hereditários, e formação de
pólipos. Este efeito benéfico da aspirina relaciona-se com a
inibição de COX 2. Cerca de 70% dos cancros do cólon, expressam
COX 2, que se relaciona com a tumorigénese, pelo que a sua inibição
pela aspirina pode levar ao efeito benéfico atrás mencionado.
http://youtu.be/47GP4L_c6Tk
Investigações
demonstraram que as plaquetas estão envolvidas na metastização,
via sanguínea, do cancro. O facto da aspirina inibir as plaquetas
pode também explicar o efeito protector da aspirina.
As
plaquetas protegem as células tumorais da eliminação pelo sistema
imunitário, servindo-lhes de escudo contra este sistema. A aspirina
pode ter acção de desmascarar estas células tumorais protegidas
pelas plaquetas, atacando a formação plaquetária, e assim as
células do sistema imunitário detectam as células tumorais e
eliminam-nas.
De
salientar que o efeito benéfico da aspirina, usada em doses baixas,
apenas se verifica em doentes HLA tipo I.
Nota: ver também "Aspirina e risco de cancro colo-rectal" onde se aborda a intervenção de 15-PGDH
Nota: ver também "Aspirina e risco de cancro colo-rectal" onde se aborda a intervenção de 15-PGDH
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